11 dezembro 2015

Resenha Destino Inferno



Título: Destino Inferno
Autor: Lee Child
Editora: Bertrand Brasil, 2010. 490 páginas.
Comprar: Saraiva, Amazon, Extra



















Sinopse:

Cenário: uma rua movimentada de Chicago na ofuscante luz do meio-dia. Jack Reacher está caminhando sem destino. Holly Johnson, uma jovem atraente e atlética, carregando cabides, atrapalhada com seu par de muletas, está visivelmente precisando de uma mãozinha. Ele prontamente se oferece para ajudar a moça. Mas o que Reacher percebe, no entanto, é uma arma apontada para sua barriga.

Trancado num furgão escuro e sufocante, atravessando os EUA a toda, preso à mulher, Reacher não faz a menor ideia do motivo de estar nessa terrível situação. Os sequestradores não dizem nada. Holly alega ser uma agente do FBI e ele acredita que ela seja durona o bastante para ser verdade.

Os dois parecem totalmente confusos, sem ter a mínima noção da direção que seguem e, o pior, sem ter a mínima noção de por que seguem. No caminho, porém, vão se conhecendo e descobrindo que o destino pode ser muito mais cruel do que um dia imaginaram. Agora, reféns de um grupo de milicianos e de seu líder, um homem violento e sem escrúpulos, precisarão sobreviver ao mais terrível pesadelo de suas vidas.

Será que a vigorosa coragem de ambos dará conta do inferno que está por vir?


Amo os filmes do tom Cruise e assisti o Último Tiro. Fui ler a sinopse e descobri que era baseado no livro de mesmo nome, Último Tiro de Lee Child, tendo como personagem principal Jack Reacher. Não achei o filme lá essas coisas, já que apresentam o personagem como se todo mundo já tivesse ouvido falar dele. Mesmo assim fiquei curiosa e decidi que precisava ler os livros. 

Na minha última compra fui pesquisar os preços dos livros do Lee Child e achei todos muito caros. Em Destino Inferno paguei R$18,00 no sebo, mais frete. Bem mais em conta que o livro novo, que custa bem mais de R$30,00.

O livro é narrado em 3ª pessoa e mostra Jack Reacher, personagem que eu não conhecia direito, que está andando tranquilamente e vê uma mulher bonita sofrendo ao tentar carregar alguns cabides (deu pra perceber que ele é meio fraco para mulheres bonitas) e vai ajudá-la. Nisso eles são sequestrado e a princípio nenhum deles sabe o porquê.

Holly Johnson  é uma agente do FBI. Ela e Jack tentam desvendar o motivo do sequestro e cada vez vamos descobrindo um emaranhado maior. Não sabemos se o sequestro se deve ao trabalho dela, ao seu pai que é um homem poderoso, e se Jack foi sequestrado por estar no lugar errado.

No começo achei que o livro seria parecido com os livros Harlan Coben, em que Myron Bolitar é o personagem principal, mas a escrita de Lee Child difere muito. Jack é o personagem principal, tem uma queda por mulheres bonitas, mas acho que para por aí. 

O livro tem bastante ação, mas  eu tive uma certa dificuldade em terminar esse livro. Achei a história boa, mas acredito que se eu não tivesse lido a maior parte no ônibus, ele teria rendido melhor e eu teria conseguido mergulhar mais na história. Pra mim pareceu que ele poderia ter acabado mais rapidamente e a leitura tornou-se cansativa.

No meio do livro nós já podemos imaginar para onde a carruagem vai andar. Ao final do livro temos pouca coisa a ser desvendada. Não tem um monte de reviravoltas mirabolantes, mas tem um fechamento bem decente.   

Jack continuou um mistério, não consegui desvendá-lo muito bem. Não sei se terei oportunidade de deslindá-lo em outros livros, já que eles são caros e não acho que vale a pena tanto investimento. 

Muitas das resenhas que li por aí elogiaram muito o autor e os livros. Eu gostei, mas não achei tudo aquilo. Acho que meu gosto é diferente do deles.



Beijos

:-Deise
Comentários
2 Comentários

2 comentários:

  1. Nessas horas que me pergunto... por que será que depois de ler Harlan Coben os outros parecem tão triviais??? rsrsrsrsrs
    Impossível não comparar, difícil de igualar...

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    1. Ai menina, tá difícil essa situação. Amo livros de suspense, mas depois que encontrei o Harlan, nada supera. Acho que esse autor é bom, eu é que estou muito exigente.

      Beijos

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