Resenha Procura-se um Marido

Título: Procura-se um Marido
Autora: Carina Rissi
Editora: Verus, 2014. 472 páginas.
Comprar: Saraiva, Amazon, Livraria Cultura


















Sinopse:

Alicia sabe curtir a vida. Já viajou o mundo, é inconsequente, adora uma balada e é louca pelo avô, um rico empresário, dono de um patrimônio incalculável e sua única família. Após a morte do avô, ela vê sua vida ruir com a abertura do testamento. Vô Narciso a excluiu da herança, alegando que a neta não tem maturidade suficiente para assumir seu império – a não ser, é claro, que esteja devidamente casada. 

Alicia se recusa a casar, está muito bem solteira e assim pretende permanecer. Então, decide burlar o testamento com um plano maluco e audacioso, colocando um anúncio no jornal em busca de um marido de aluguel. 

Diversos candidatos respondem ao anúncio, mas apenas um deles será capaz de fazer o coração de Alicia bater mais rápido, transformando sua vida de maneiras que ela jamais imaginou.

Cheio de humor, aventura, paixão e emoções intensas, Procura-se um marido vai fisgar você até a última linha.

O  primeiro livro que li da Carina Rissi foi o Perdida e gostei muito. Achei que deveria ler todos os da Carina Rissi e por isso Procura-se um marido entrou na minha lista de desejos.

Ele é narrado em primeira pessoa, o que pode ser bom ou ruim, pois podemos amar ou odiar aquele personagem. 

Alicia é aquela mulher meio mimada pelo avô, festeira e que gosta de ser livre, curtir a vida e para ela, trabalhar é sinônimo de escravidão. No começo não gostei muito da personagem, achei que não dava o devido valor ao avô Narciso, que queria que ela se interessasse pela sua empresa, que colocasse um pouco os pés no chão, arrumasse um trabalho em sua empresa, qualquer trabalho. Ela não queria, só sabia curtir a vida.

Um dia seu Narciso falece e além de deixá-la sem nenhum parente, orfã do avô que alegava tanto amar, deixou sua fortuna sendo administrada por Clóvis, com cláusula de que ela só teria direito à herança quando estivesse casada à  um ano. Logo ela, que nunca teve interesse em se amarrar! E para não morrer de fome, teria que arrumar um trabalho e ela teria, se quisesse, um cargo vitalício na empresa, mas deveria escalar cada degrau. 

Ela fica bem abalada, bem revoltada com o avô. Confesso que se eu fosse o avô dela, teria feito a mesmíssima coisa. É ótimo viver desapegado, acho lindo e bato palmas pra quem consegue, mas é uma coisa ser desapegado vivendo às custas do próprio esforço e é uma outra coisa viver desapegado ganhando mesada, frequentando lugares luxuosos e fazendo um monte de coisas loucas porque há quem apoie e banque.

Alicia tem a ideia de procurar um marido nos classificados, só de fachada, pra burlar o sistema. Nessa entra o super fofo Max e a vida dela se transforma. 

O livro parece seguir a mesma linha do Luna. Acho que os autores usam receitinhas pra livros bem sucedidos. Achei a história bem legal, bem desenvolvida. Meu livro preferido da autora continua sendo Perdida, que não entra no estilo receita de bolo, mas achei que esse é muito bom também.


  

Beijos

:-Deise